
Ao longo da minha experiência como Oficial de Ligações Comunitárias no projeto de saneamento urbano em Tete, trabalhei diretamente com as comunidades, ouvindo suas preocupações, esclarecendo dúvidas e garantindo que suas vozes fossem levadas em conta. Meu papel era ser essa ponte entre a população e as entidades responsáveis pelo projeto, criando um diálogo aberto e fortalecendo o envolvimento de todos. Mais do que simplesmente transmitir informações, meu trabalho era construir confiança. Organizei encontros, promovi sessões de sensibilização e ajudei as pessoas a entenderem como o projeto poderia melhorar suas vidas. Cada conversa, cada dúvida respondida e cada desafio superado me mostrou o quanto a comunicação clara e o respeito fazem a diferença no desenvolvimento de uma comunidade. Esse trabalho exigiu muito mais do que conhecimento técnico. Foi preciso empatia, paciência e adaptabilidade para lidar com diferentes realidades e garantir que ninguém ficasse sem respostas. No fim das contas, o que realmente importava era que as pessoas se sentissem parte do processo, sabendo que eram ouvidas e respeitadas.