Principais Funções do Oficial de Ligação Comunitária : Mobilização Comunitária e Sensibilização Realizar palestras, encontros comunitários e visitas domiciliárias sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da TB e TB/HIV. Sensibilizar famílias e líderes comunitários para reduzir o estigma associado à TB. Promover a adesão ao tratamento e prevenção da transmissão na comunidade. Apoio aos Doentes e Adesão ao Tratamento Identificar e acompanhar doentes de TB na comunidade, especialmente os em tratamento prolongado (TB-MDR). Fazer seguimento de casos perdidos ao tratamento (perdas de seguimento). Apoiar a ligação dos pacientes diagnosticados nas unidades sanitárias para o tratamento contínuo. Ligação entre Comunidade e Serviços de Saúde Servir de ponte entre os pacientes/comunidade e as unidades sanitárias. Facilitar o encaminhamento de casos suspeitos para testagem. Colaborar com ativistas comunitários, líderes locais e curandeiros para melhorar a referência de doentes. Monitoria e Reporte Registar atividades comunitárias (número de palestras, casos suspeitos encaminhados, pacientes seguidos). Elaborar relatórios mensais e enviar à supervisora distrital do projeto FORTE. Contribuir para a base de dados do projeto com informações corretas e atualizadas. Integração e Trabalho em Rede Trabalhar em estreita colaboração com o pessoal de saúde, supervisores distritais e organizações parceiras. Participar em encontros de coordenação comunitária e distrital de TB/HIV. Apoiar campanhas conjuntas de saúde (TB, HIV, VBG, nutrição). Oficial de Ligação Comunitária no Projeto FORTE é a pessoa-chave no trabalho direto com a comunidade .
Principais funções: Prevenção e sensibilização: Organizar palestras, encontros e campanhas comunitárias sobre VBG, direitos humanos, igualdade de género e proteção. Promover mudança de comportamentos e normas sociais nocivas. Apoio às vítimas/sobreviventes: Identificar e acompanhar casos de VBG na comunidade. Garantir referência e contra-referência para serviços de saúde, apoio psicossocial, jurídico ou abrigo seguro. Prestar escuta ativa e apoio inicial, sem julgamento. Coordenação comunitária: Atuar como elo de comunicação entre líderes comunitários, autoridades locais, serviços de saúde, polícia e organizações de apoio. Fortalecer os mecanismos comunitários de proteção da criança e da mulher. Monitoria e reporte: Documentar casos, atividades de prevenção e necessidades da comunidade. Produzir relatórios e encaminhar às instituições competentes. Fortalecimento de redes de apoio: Criar ou apoiar comités locais de proteção contra a violência. Envolver homens, mulheres, jovens e líderes locais na luta contra a VBG.
Uma Supervisora Distrital de TB (Tuberculose) é a responsável por garantir a coordenação, supervisão técnica e administrativa das atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento e monitoria da TB a nível distrital. Principais funções: Coordenação e Planeamento Elaborar planos distritais de resposta à TB em alinhamento com o Programa Nacional de Controlo da Tuberculose (PNCT). Coordenar a implementação de atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento da TB em todas as unidades sanitárias do distrito. Supervisão Técnica Realizar supervisões regulares às unidades sanitárias para avaliar a qualidade dos serviços de TB. Garantir a aplicação correta dos protocolos de diagnóstico e tratamento. Apoiar e capacitar os profissionais de saúde em matéria de TB e TB/HIV. Gestão de Medicamentos e Insumos Monitorar os stocks de medicamentos anti-TB, testes de diagnóstico (GeneXpert, microscopia, etc.) e outros insumos. Assegurar a correta gestão, armazenamento e distribuição dos medicamentos para evitar ruturas. Gestão de Casos Monitorar a identificação de casos suspeitos, a testagem, o início de tratamento e o seguimento dos doentes. Acompanhar doentes em tratamento e garantir apoio na adesão, incluindo casos de TB resistente (TB-MDR). Garantir a integração das atividades TB/HIV. Monitoria e Avaliação Recolher, analisar e reportar dados sobre TB no distrito (casos diagnosticados, curas, abandonos, óbitos). Assegurar a qualidade dos registos nos livros e sistemas eletrónicos (TIER.Net, e-TB Manager, etc.). Produzir relatórios periódicos para níveis provinciais e centrais. Mobilização Comunitária Trabalhar com ativistas comunitários, conselheiros e organizações locais na sensibilização sobre prevenção e adesão ao tratamento. Promover a busca ativa de casos na comunidade. Orientar e apoiar os técnicos de TB e ativistas comunitários.
Funções Principais da Conselheira Leiga: Aconselhamento e Apoio Psicossocial Fornecer aconselhamento básico a pessoas vivendo com HIV/TB antes e depois da testagem. Apoiar pacientes recém-diagnosticados a compreenderem sua condição e aceitarem o tratamento. Prestar escuta ativa, apoio emocional e reduzir o estigma. Adesão ao Tratamento Orientar pacientes sobre a importância da adesão rigorosa aos medicamentos (ARVs, TB). Identificar barreiras de adesão (distância, estigma, efeitos colaterais, questões familiares). Acompanhar doentes que faltam às consultas e apoiar na reintegração ao tratamento. Ligação Serviço–Comunidade Apoiar pacientes na ligação entre a unidade sanitária e os serviços comunitários. Encaminhar casos para apoio social, nutricional ou grupos de suporte. Facilitar grupos de adesão comunitária (GAACs). Educação e Sensibilização Realizar sessões educativas em salas de espera, grupos comunitários e encontros de pacientes. Partilhar informação clara sobre prevenção do HIV, TB e ITS. Promover comportamentos de saúde positivos e redução de riscos. Monitoria e Registo Registar as sessões de aconselhamento, seguimento de pacientes e atividades realizadas. Apoiar a recolha de dados para monitoria e avaliação dos programas. Reportar regularmente ao supervisor da unidade sanitária ou do projeto. Conselheira Leiga é uma pessoa da comunidade capacitada para apoiar no aconselhamento, adesão ao tratamento, educação em saúde e ligação entre pacientes e serviços, desempenhando um papel vital na luta contra o HIV e a TB.