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Desafios da engenharia lusófona discutidos em Maputo
Os desafios que se colocam à engenharia no mundo lusófono estão em discussão pela primeira vez num único evento, desde 2.a feira, em Maputo, anunciou a organização.
“Pela primeira vez, vamos debater os desafios da engenharia no universo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Maputo”, disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Ibraimo Remane.
Entre os temas que compõem o programa destaca-se “o ensino da engenharia e tecnologias de informação” e a edificação de “obras públicas e infraestruturas de transporte, bem como regeneração urbana e habitação em áreas informais”.
Ibraimo Remane disse que, além de criar uma plataforma de diálogo, o congresso vai servir como instrumento para reforçar a parceria entre Portugal e Moçambique, e lembrou que o último memorando na área entre os dois países foi assinado em 2004.
“Será uma forma de reforçar o protocolo de cooperação”, frisou o bastonário, que aponta a cooperação no domínio da educação como um dos temas que mais preocupa a Ordem dos Engenheiros de Moçambique.
“O nosso objetivo é nivelar a qualidade dos estudantes e isso passa pela cooperação com outros países e pela relação com as universidades no país, principalmente as privadas”, concluiu aquele responsável.
No total, a Ordem moçambicana tem 2.654 engenheiros registados.
O evento, que vai durar quatro dias, está a ser organizado pelas ordens de engenheiros de Portugal e Moçambique, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.
Além da sessão de abertura na 2.a feira, houve também uma sessão solene hoje que contou com a presença do chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.
Fonte: Lusa